quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Mercado automóvel português é o que mais deve crescer em 2017

O mais recente estudo do Observador Cetelem revela que Portugal é um dos países que apresenta um maior crescimento no mercado de veículos particulares novos (VPN) e, de acordo com as previsões, será mesmo o que mais cresce em 2017. Este ano, o mercado nacional deverá chegar às 215 mil unidades e apresentar um crescimento de 6,4%. No top dos países com previsão de maior crescimento em 2017 estão, depois de Portugal, a China e a Itália, com variações de 6% e 5%, respetivamente.
De uma forma global, o mercado automóvel apresenta um bom comportamento. Entre 2009 e 2015, o mercado mundial de automóveis particulares e de veículos ligeiros cresceu cerca de 40%. Em 2015, registaram-se 87 milhões de veículos novos desta categoria, ultrapassando os valores de 2007, o ano pré-crise, em que foram vendidos 68,5 milhões de veículos ligeiros novos.
Em Portugal, a recuperação do mercado automóvel verifica-se apenas a partir de 2012, ano em que se registaram 95.290 veículos particulares novos. Este número aumentou progressivamente nos anos seguintes: 105.921 (2013), 142.993 (2014), 178.496 (2015), 202.000 (estimativas para 2016) e 215.000 (estimativas para 2017).
Algumas das razões apontadas pelo estudo para esta recuperação do mercado são, na Europa, o aumento do poder de compra das famílias, a melhoria dos rendimentos, a redução do preço dos combustíveis e a baixa inflação, que influenciaram a renovação do parque automóvel. No caso das empresas, as condições favoráveis ao investimento e as ofertas de aluguer de longa duração também proporcionaram a renovação das frotas.
«Em Portugal, os efeitos prolongados da crise económica internacional de 2008 contribuíram para que a recuperação do setor automóvel fosse mais lenta do que noutros países. O parque automóvel nacional envelheceu e surgiu uma necessidade de renovação, que se manifestou nas vendas dos últimos anos e nas previsões para o ano atual, que são, juntamente com Itália, das mais elevadas na Europa», reflete Pedro Ferreira, diretor da área automóvel do Cetelem.
As análises e previsões deste estudo foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com). Os inquéritos quantitativos aos consumidores foram conduzidos pela TNS Sofres, em junho de 2016, em quinze países – África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia. No total, foram inquiridos mais de 8.500 proprietários de automóveis.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Cuidados Simples Que Fazem A Diferença nos seus Pneus : Via Michelin

Recentemente, o motorista Bruno Ferreira, de São Bernardo do Campo (SP), publicou um post em sua rede social comemorando a durabilidade recorde do seu jogo de pneus MICHELIN Agilis. Após 18 meses de uso e cuidados, com acompanhamento técnico da empresa, ele conta que os pneus atingiram a impressionante marca de 250 mil km – quilometragem que, comparativamente, corresponde a surpreendentes seis voltas em torno da Terra, sem precisar realizar nenhuma troca de pneus. Isso é o sonho de qualquer motorista.
Muitos são os hábitos do dia a dia que podem fazer a diferença no bolso do motorista, tornando-se também um importante aliado da sua segurança e conforto. “Lembre-se de que o único ponto de contato do veículo com o solo são os pneus, que são responsáveis por 20% do consumo de combustível de um veículo”, alerta o engenheiro Flávio Santana, gerente de marketing produto da Michelin América do Sul.
Para uma mobilidade mais econômica e sem contratempos, Santana dá dicas que valem para qualquer época do ano:
Verifique a pressão dos pneus: Além de influenciar na segurança, a pressão incorreta dos pneus gera um maior consumo de combustível e, consequentemente, um maior custo para o motorista.
“Quando mais baixa que a recomendada, a pressão altera o comportamento do veículo de maneira significativa. É como se o carro estivesse com amortecedores em mau estado, folgas na suspensão ou problemas na direção. O veículo perderá estabilidade, ficará mais difícil de ser controlado e precisará de uma distância maior para parar em um caso de emergência. Já a pressão mais alta que a sugerida também é prejudicial para a aderência dos pneus, provocando seu desgaste”, explica o especialista.
A pressão ideal está indicada no Manual do Proprietário do Veículo, para carga completa ou carga normal (até três passageiros), pneus dianteiros, traseiros e estepe.
Faça o alinhamento do veículo: A suspensão do veículo é formada por vários componentes que são montados em ângulos e posições específicas. Com o uso, devido às vibrações e aos choques em buracos ou asfalto irregular, estes ângulos sofrem alterações. Com isto, o carro pode tender para uma determinada direção, os pneus podem “cantar” em curvas (mesmo a baixa velocidade) e o veículo pode ter que arrastar os pneus para seguir em frente, gastando mais combustível e os desgastando.
“Pode-se dizer que o alinhamento do veículo é uma mini revisão mecânica, já que corrige estes problemas, além de verificar o estado geral da suspensão e da direção do veículo”, afirma Santana.
Verifique o estado geral dos pneus: Por lei, todos os pneus têm um indicador de desgaste na banda de rodagem, composto de pequenas saliências presentes no fundo dos seus sulcos. Se o desgaste do pneu atingir estes indicadores em qualquer ponto do pneu, é sinal de que é necessário substituir os pneus por novos. Para localizá-los, basta buscar no ombro do pneu (a parte que fica entre a banda de rodagem e a lateral do pneu) pequenas marcas como um triângulo, as letras TWI (Tread Wear Indicator) ou mesmo a imagem do Boneco da Michelin, onde haverá indicadores de desgaste no fundo dos sulcos.
“Além do Indicador de Desgaste, é importante verificar se existem deformações no pneu, cortes, materiais encrustados como pedras, cacos de vidro ou mesmo prego e parafusos e se o desgaste da banda de rodagem parece normal. Caso haja qualquer anormalidade, deve-se levar o veículo para um especialista fazer uma verificação mais técnica para avaliar se o dano observado pode ser reparado ou se é necessário substituir os pneus”, aconselha o engenheiro.
A missão da Michelin, empresa líder na indústria de pneus, é contribuir para a melhoria da mobilidade das pessoas e das mercadorias de forma sustentável. Para isso, o Grupo Michelin fabrica e comercializa pneus para todos os tipos de veículos, de aviões a automóveis, passando pelos pneus para motocicletas e bicicletas, pneus para os equipamentos de mineração, de terraplanagem e de uso agrícola, assim como pneus para ônibus e caminhões. Michelin propõe também serviços informatizados de ajuda à mobilidade (ViaMichelin.com) e edita guias de turismo, de hotelaria e de gastronomia, assim como mapas e atlas rodoviários. O Grupo Michelin, cuja sede se localiza na cidade de Clermont-Ferrand, França, está presente em mais de 170 países, emprega 111,700 pessoas e tem 68 unidades de produção em 17 países diferentes. (www.michelin.com.br). O Grupo possui um Centro de Tecnologia encarregado pela pesquisa e pelo desenvolvimento com operações na Europa, na América do Norte e na Ásia. (www.michelin.com).