quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Pirelli P Zero E vende prémio “Pneu do Ano”

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O Pirelli P Zero E, o novo pneu Ultra High Performance, campeão em tecnologia e sustentabilidade, venceu o prémio de “Pneu do Ano” (Prix Point S)

A 6ª edição dos Automobile Awards reuniu 53 marcas ligadas ao mundo automóvel, entre fabricantes e fornecedores, no Automobile Club de France, em Paris. O júri do Automobile Awards, composto por 20 pessoas, 10 homens e 10 mulheres, escolheu premiar a Pirelli pelo desempenho, inovação e desenvolvimento sustentável.

O P Zero E é o novo pneu que incorpora as mais recentes inovações técnicas desenvolvidas pela Pirelli para responder às últimas tendências da mobilidade elétrica e sustentável.

É o primeiro pneu UHP do mercado com mais de 55% de materiais reciclados e de origem biológica, o que permitiu uma redução na quantidade de ingredientes de origem fóssil e mineral (-12kg por cada conjunto de pneus).

Além disso, o desgaste dos pneus (em termos de perda de massa) foi reduzido em 42%, em comparação com os produtos UHP Pirelli tradicionais.

Fonte: Revista dos Pneus

 

 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Bridgestone alerta condutores para segurança na estrada

 

12 - Bridgestone alerta condutores para seguranca na estrada

Bridgestone partilha vários conselhos para uma mobilidade segura, mesmo nas condições mais adversas como o gelo e a chuva, sem esquecer o vento

Mais um fim de semana prolongado se avizinha, antes de seguir caminho, a Bridgestone aconselha a que verifique se os pneus estão com a pressão correta, se as escovas do limpa para brisas estão em condições, se todas as luzes exteriores estão a funcionar corretamente e durante a viagem, além de cumprir os limites de velocidade, aumente a distância para os outros veículos, evite movimentos bruscos e os lençóis de água, bem como deve utilizar mudanças mais baixas, sobretudo nas subidas, pois as condições de piso molhado levam a uma menor aderência.

Como conduzir com gelo e neve
Com o gelo na estrada, o perigo aumenta ainda mais e, além dos conselhos anteriores, deve colocar um líquido anticongelante no radiador e contar com correntes para a neve caso vá para localidades em que se verificam este tipo de condições. Ao conduzirmos em estradas com gelo, as reações do veículo podem ser imprevisíveis e, por isso, há que manter a calma, mesmo quando sentir que o carro lhe está a fugir ao controlo, evite pisar o travão de forma brusca, use a direção suavemente e não retire as mãos do volante.

Também aqui os pneus têm um papel importantíssimo. Em temperaturas abaixo de 7º C, o composto dos pneus de verão, ficam mais rijos, o que leva o veículo a percorrer uma maior distância numa travagem e a aderência cai drasticamente, daí a utilização de correntes para circular na neve. Também é aconselhável prestar atenção à profundidade do piso do pneu, sobretudo quando se circula nas regiões com maior frequência de neve, pois não se deve usar pneus com um piso inferior a 4 mm, dado que na neve uma menor profundidade de piso aumenta também as distâncias de travagem.

Se for necessário colocar correntes, estas devem ser aplicadas se os pneus não estão certificados para utilização no inverno. Não espere até à última para colocar as correntes e aplique-as num local que garanta a sua segurança e a do seu veículo. Assim que não for necessário utilizá-las mais retire-as de imediato para não as danificar. Recorde-se que em Portugal é ilegal conduzir a mais de 50 km/h com as correntes de neve aplicadas e é exigido que as utilize quando encontrar o sinal de trânsito oficial D9, no entanto, na maioria dos casos, este sinal é acompanhado de um outro que permite pneus de neve.

Tendo em conta tudo isto recomendamos a utilização de pneus de Inverno ou, sobretudo, all season. Neste último caso, como o nome diz, são pneus preparados para todas as estações do ano, em que a borracha se mantém flexível mesmo a temperaturas mais baixas e o desenho do piso permite uma melhor aderência em pisos frios e molhados, bem como na neve. A utilização de correntes com este tipo de pneus, só mesmo em casos extremos. 

Como conduzir com vento
Por vezes é esquecido, mas o vento é também ele um elemento com influência na nossa condução, seja em trajetos curtos ou mais longos. Para isso, é necessária uma condução mais defensiva para conseguimos lidar da melhor forma com as fortes rajadas que podemos sentir.

Estes momentos acontecem quando se sai de um túnel ou de uma zona mais protegida, ao ultrapassar veículos de maiores dimensões, ou até mesmo nas passagens de pontes ou viadutos. Observe à sua volta os sinais da intensidade e da direção do vento, mantenha as duas mãos no volante de forma firme e sempre com moderação na velocidade de circulação.

Por fim, qualquer que seja a situação, em caso de acidente, mantenha-se calmo, peça ajuda à assistência em viagem ou, num caso mais grave, deve ligar para o número de emergência 112.

Novo Bridgestone Turanza 6 All Season para uma mobilidade segura todo o ano
O novo pneu touring all season da Bridgestone prepara os condutores para lidar com condições exigentes durante todo o ano, proporcionando máximo controlo, seja qual for a situação. O Turanza 6 All Season oferece um desempenho excecional de travagem em todas as estações do ano 1 , um desempenho excecional na neve 2 e uma durabilidade superior 3.

O Bridgestone Turanza 6 All Season conta com ENLITEN que garante máxima segurança, desempenho excecional e caraterísticas de sustentabilidade melhoradas, permitindo ainda que este pneu esteja pronto para veículos elétricos. Além disso, esta novidade da Bridgestone apresenta um design de padrão otimizado e uma nova mistura para um melhor contato com o asfalto, evacuação de água e retenção de neve, bem como equilíbrio de desempenho aprimorado.

O lançamento do Bridgestone Turanza 6 All Season segue um forte crescimento de mercado em direção aos pneus all season, com os condutores a preferirem cada vez a conveniência de um pneu para todas as estações.

 

Fonte: Revista dos Pneus

Pneus “elétricos” Goodyear têm novo logótipo EV-Ready

11 - Pneus eletricos Goodyear tem novo logotipo EV Ready 

Todos os pneus Goodyear, novos e atuais, estão otimizados para oferecer uma performance excecional tanto a veículos elétricos como com motor de combustão interna (ICE), e tal tornar-se-á ainda mais claro com a introdução do novo logótipo EV-Ready

A nova etiqueta, aplicada nos flancos de todos os pneus de substituição novos a partir do início de 2024, foi desenhada para garantir que os condutores têm total confiança na seleção dos pneus ideais para o seu veículo, independentemente do seu grupo motopropulsor. Também auxilia os concessionários a simplificar os seus processos de venda, e a reduzir as complexidades do inventário, uma vez que também estará presente no PriCat e no sistema MyWay da Goodyear, para facilitar a identificação do cliente.

Conjunto de tecnologias de pneus da Goodyear
A mobilidade elétrica está a expandir-se. A S&P Global prevê que, até 2029, 97% da produção de veículos novos na Europa será, pelo menos parcialmente eletrificada, sendo que 61% destes serão totalmente eléctricos. Esta tendência significa que, dentro de uma década, a maioria dos novos lançamentos de automóveis, na Europa, serão, provavelmente, veículos elétricos (VE), pelo que, naturalmente, a Goodyear estará na vanguarda desses desenvolvimentos.

Para garantir que os condutores de EV possam usufruir de uma ótima performance, de menor ruído, e de uma vida útil prolongada dos pneus, a Goodyear desenvolveu um conjunto de tecnologias concebidas para complementar os EV, bem como os veículos com outros sistemas de propulsão.

Entre estas inovações encontra-se a tecnologia SoundComfort, que garante uma redução do ruído interior criado pela interação pneu/estrada nos silenciosos EV. Esta tecnologia possui o potencial de reduzir o ruído interior em até 50%, algo crucial para garantir uma viagem tranquila e confortável num veículo elétrico.

Para mais, o peso adicional, e o binário acrescido, dos EV significam que o desgaste dos pneus nos EV pode ser muito mais substancial, por comparação com os tradicionais veículos com mmotor de combustão. A tecnologia Mileage Plus da Goodyear oferece aos condutores a oportunidade de maximizar a vida útil dos seus pneus, e de chegar mais longe com cada conjunto de pneus.

As tecnologias de baixa resistência ao rolamento da Goodyear também contribuem para reduzir o consumo de energia, e para incrementar a autonomia, o que pode ser alcançado através da otimização da estrutura do pneu, em combinação com o desenvolvimento de compostos inovadores, e do apuramento aerodinâmico do desenho dos flancos dos pneus.

Goodyear fornecedora de equipamento de origem de cerca de 50% dos veículos elétricos fabricados na Europa
Muitos dos principais fabricantes de automóveis elegeram a Goodyear como a escolha de pneus, enquanto equipamento de origem, para os seus recentes lançamentos de EV e PHEV, o que significa que a Goodyear é, agora, um fornecedor de equipamento de origem para cerca de 50% dos EV fabricados na Europa. Tal facto demonstra a confiança que estes fabricantes líderes têm nos produtos e tecnologias da Goodyear.

A par do logótipo EV para pneus de substituição, a Goodyear também apresenta duas outras etiquetas para os seus equipamentos de origem (OE) concebidos para veículos elétricos e veículos híbridos plug-in.

Estes etiquetas, conhecidas como Electric Drive Technology (EDT) e Electric Drive Ready (EDR) da Goodyear, serão exibidas de forma proeminente nos equipamentos de origem destinados a EV e PHEV. Estas etiquetas significam a incorporação de uma gama personalizada de tecnologias para satisfazer as necessidades específicas de um determinado veículo, taisc omo a combinação de uma elevada capacidade de carga, desempenhos específicos em termos de comportamento e ruído, e outros critérios.

Laurent Colantonio, Senior Director Technology Consumer Tires Consumo da Goodyear EMEA, comentou: “A Goodyear tem uma história rica em termos de qualidade e desempenho na tecnologia de pneus. À medida que os veículos EV e PHEV colocam maior ênfase em atributos como a redução do ruído, o conforto, a durabilidade e a resistência ao rolamento, estamos orgulhosos por podermos oferecer pneus EV-Ready em toda a nossa gama, garantindo que todos os condutores podem colher os frutos das décadas de investigação e desenvolvimento da Goodyear em tecnologia de pneus. Estamos ansiosos por ver o nosso novo logótipo Goodyear EV-Ready em todos os novos pneus de substituição a partir do início de 2024”.

Fonte : Revista dos Pneus

 

Calendário Pirelli 2024 tem assinatura do artista Prince Gyasi

 

12 - Calendario Pirelli 2024 tem assinatura do artista Prince Gyasi

O Calendário Pirelli 2024, já foi apresentado e será composto por uma obra de Prince Gyasi, denominado por Timeless (Atemporal), homenageia aquelas pessoas que deixaram a sua marca e que inspiram as novas gerações

“Não nascemos sem tempo, mas acabamos por ser o tempo”, afirmou o artista visual ganês, que acrescenta que os seus protagonistas, todos retratados com as mesmas cores vivas e contrastes nítidos que o tornaram internacionalmente famoso, são, para si, “uma espécie de super-heróis, mas, ao mesmo tempo, identificáveis.”

Prince Gyasi é o último dos 39 artistas a criar um Calendário Pirelli nos  60 anos de história do The Cal (1964-2024), sendo que o seu trabalho representa a 50ª edição do almanaque.

Quando Prince Gyasi recebeu este encargo, começou imediatamente a pensar nos protagonistas das suas páginas e no que representam para si. Ser um dos artistas mais jovens de sempre escolhidos para assumir a autoria do The Cal levou-o a regressar à infância e a pensar nas pessoas que o inspiraram ao longo dos seus 28 anos de vida.

O resultado é a história daquilo que, pelo prisma do artista, faz com que as pessoas se tornem “eternas”. Nesse sentido, Gyasi acredita que, acima de tudo, as duas chaves da equação são a perseverança e a integridade. Um dos melhores exemplos é a supermodelo Naomi Campbell, retratada sob o título “Aquela que Para o Tempo”, sobre quem o fotógrafo ganês deixou as seguintes palavras: “A Naomi é uma figura que não pertence à minha geração, mas tem sido uma referência para todos os meus contemporâneos. Isso só pode acontecer quando alguém está totalmente comprometido com o seu trabalho e as suas crenças.”

O artista ganês capturou estas ideias num manifesto dedicado a “todos aqueles que deveriam ser intemporais”. O seu objetivo é encorajar todos, especialmente os jovens, a aprender, criar e, por sua vez, a inspirar-se: “Espero fazê-los compreender que podem fazer tudo o que quiserem se se empenharem e forem suficientemente persistentes”, explicou Gyasi.

“Todas as pessoas que fotografei souberam reconhecer as suas capacidades e estabelecer a sua posição. Encontraram o seu poder mudando os seus destinos. Isto é o que significa ser atemporal. São aquelas pessoas que colocam desafios a si mesmas, rebelam-se contra a corrente da sociedade, não se importam com a idade, a fama ou o dinheiro e desenvolvem o seu próprio talento de forma autêntica. Essas pessoas fazem coisas que podem parecer extraordinárias para muitos, mas que são normais para todos, e podem mudar o seu destino. Mesmo sem estar em primeiro plano, são capazes de perturbar a narrativa nas suas áreas ou fazer algo diferente e, nesse processo, inspirar outros.”

A lista de protagonistas do Calendário de 2024 inclui sua Majestade Otumfuo Osei Tutu II,  Rei do histórico império Ashanti, da África Ocidental, e a sua corte real, retratada no Palácio Manhyia sob o título de “A Realeza”. A atriz Angela Bassett representa “A Altruísta”; a escritora Margot Lee Shetterly e a poetisa Amanda Gorman são “O Projeto”, e a artista ganense Amoako Boafo é “A Escolhida”.

Gyasi dedicou um mês a si mesmo com o título “Detalhes”. A imagem escolhida para a capa – e também para um dos meses – evoca um “Estudioso” jovem  Gyasi, representado por uma criança, Abul Faid Yussif. Contra um fundo turquesa brilhante, Yussif é aparece a brincar com versões em miniatura de alguns dos itens que aparecem noutras páginas do Calendário como a chave que Bassett segura; os pedaços de um relógio do set de Campbell, as escadas rosa que Gorman sobe ou a mala azul transportada pelo ator, diretor, DJ e produtor Idris Elba, “O Homem Honrado”.

A superestrela e atriz global Tiwa Savage representa “A Resiliência”; o escritor, diretor e produtor Jeymes Samuel é “O Visionário”; o ex-jogador de futebol e empresário Marcel Desailly é “O Foco”, e a cantora, atriz e artista Teyana Taylor representa “O Futuro Próximo”. 

A rodagem
Gyasi planeia meticulosamente cada uma das suas sessões, compondo imagens que se assemelham mais a pinturas do que a fotografias. Escolhe cada protagonista com cuidado, desenvolvendo primeiro a ideia do desenho de cada cenário e depois desenhando-o, criando um esboço antes da construção do palco. Durante as filmagens do Calendário Pirelli 2024, o processo incluiu a criação de diversos elementos, desde um relógio derretido até um coração vermelho gigante. “Sei como vou colocar o talento na minha tela”, afirmou Gyasi. “Tudo deve ser preparado com antecedência. Há que pensar sempre num plano B, não gosto de fazer as coisas no momento porque complica um pouco as coisas para mim.”

Após um dia de rodagem em Londres, Gyasi viajou para Gana com a ideia de retratar a cultura do seu país e os seus recursos naturais: “Gana é uma terra especial. É a porta para África, um lugar onde se encontra de tudo: cacau, ouro, bauxita, petróleo. Queria levar a Pirelli até lá e revelar, nas páginas do Calendário, um mundo novo que duraria para sempre, criando, talvez, novas oportunidades de desenvolvimento”.

“Depois de Botsuana, cenário do Calendário Pirelli 2008, é bom mostrar mais uma vez outro país africano, descobrir a sua cultura e o seu povo. Gana é o país mais pacífico da África. Acho que é um lugar especial e quem decidir viajar para lá sentirá a sua energia. Foi muito inspirador tirar fotografias no Gana e poder transmitir o funcionamento do país.”

Prince Gyasi
A descrever o seu percurso até se tornar artista visual, Gyasi relata um conjunto de memórias e experiências da sua infância no Gana. Dos dias que passou com o avô, músico de profissão, ao trabalho como assistente de fotografia de retratos nos mercados de Acra. Também as visitas a estúdios de gravação e emissoras de televisão e rádio com os seus pais, ambos cantores gospel.

Não estudou fotografia, mas estudou arte, nomeadamente pintura, criação de imagens, escultura e gravura. Passou muito tempo a experimentar com o primeiro programa de desenho no seu computador à procura de modos de criação infinitos. O seu objetivo era construir um estilo rapidamente identificável: “Construí uma ponte entre a pintura e a fotografia. Desta forma satisfaço os amantes da fotografia e os devotos da pintura, por isso não vou chamar a esta ponte simplesmente de fotografia, mas de arte.”

Embora tenha experimentado com câmaras no início da sua carreira, Gyasi percebeu rapidamente que um smartphone seria a melhor maneira de capturar as suas primeiras imagens. Tirou fotos de jovens moradores do modesto bairro de Jamestown, onde a sua mãe nasceu e onde fundou uma ONG dedicada à educação chamada Boxes Kids. As suas imagens contam histórias visuais que captam a atmosfera e a vitalidade da sua comunidade, propondo a sua própria narrativa das tradições da África Ocidental.

A cor é outra das chaves do trabalho de Gyasi, empregando, nas suas fotografias, séries de tons brilhantes com contrastes nítidos, muitas vezes à base de vermelhos, azuis ou rosas brilhantes, ao lado das pessoas retratadas. Esta estética ousada presenteia os espectadores com uma realidade multicolorida, muitas vezes melhorada digitalmente, refletindo as suas experiências de um mundo visto através do filtro do fenómeno neurológico da sinestesia. Desta forma, cria-se uma interação pouco convencional entre as cenas, já que é possível “experimentar” uma forma ou “ouvir” uma cor. Esse fenómeno permite que Gyasi associe palavras a cores: ele vê as quartas-feiras como água-marinha. O artista também considera o seu trabalho uma espécie de “terapia das cores” e acredita que as cores podem ter efeitos positivos na felicidade e na saúde mental das pessoas.

Gyasi adora arte, mas nutre uma paixão ainda mais profunda pela música e pelos desportos, começando pelo futebol. No passado, foi DJ e jogador de futebol.

 

Fonte: Idealista News

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Pirelli e F1 juntas até 2027

 

09 - Pirelli e F1 juntas ate 2027

A Pirelli estendeu a sua presença na Fórmula 1 como Parceiro Global de Pneus, após a Fórmula 1© e a FIA (Federação Internacional do Automóvel) terem aceitado a oferta da empresa italiana para ao período compreendido entre 2025 e 2027, com a possibilidade de prolongar a parceria por mais um ano

Este último acordo, que teve como origem o dossiê técnico emitido pela FIA, em junho, foi ratificado pelo Conselho Mundial do Desporto Motorizado da FIA e nomeia a Pirelli como fornecedora exclusiva para o Campeonato Mundial de Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3.

No final deste novo contrato (e se incluirmos a possível extensão), a Pirelli terá fornecido pneus para a Fórmula 1 ao longo de 18 anos consecutivos, tendo iniciado este capítulo em 2011. Ao longo desta era, a Pirelli esteve na vanguarda de todos os desafios técnicos colocados pela competição que representa o pináculo do automobilismo. Desde a estreia em 2011, com pneus de alta degradação de 13 polegadas, até às unidades de potência híbrida, em 2014, passando por pneus mais largos a partir de 2017 antes da transição para o tamanho atual de 18 polegadas, em 2022. A Pirelli esteve sempre à altura dos desafios com produtos confiáveis para todos os tipos de asfaltos  e condições meteorológicas, apoiando as equipas, a FIA e a Fórmula 1 de maneira oportuna e flexível.

O compromisso da Pirelli com a Fórmula 1 – assim como em todas as formas de desporto motorizado, onde a empresa está presente há mais de 110 anos, em mais de 350 campeonatos em todo o mundo – representa uma oportunidade extraordinária para inovar e experimentar novos processos e tecnologias, incluindo a inteligência artificial, tudo com o objetivo de transferir essas inovações para as estradas.

A Pirelli não é apenas a fornecedora de pneus da Fórmula 1, mas também uma parceira global na promoção mundial do desporto, graças a várias iniciativas tanto na pista como fora delas. Estas incluem projetos destinados a promover a próxima geração de jovens pilotos em todas as diferentes séries de desenvolvimento, nomeadamente a Fórmula 2 e a Fórmula 3.

Além disso, a Pirelli apoia aos objetivos de sustentabilidade ambiental estabelecidas pela Fórmula 1, uma vez que o desporto se comprometeu a atingir a neutralidade carbónica líquida até 2030. A empresa está na linha da frente em termos de investigação e desenvolvimento, em conjunto com a FIA e a Fórmula 1, para encontrar inovações, a nível desportivo e técnico, para complementar o trabalho já realizado na redução das emissões de CO2, ao longo de todo o ciclo de vida de um pneu de Fórmula 1.

A partir de 2024, e como demonstração desse trabalho ao nível da sustentabilidade, todos os pneus utilizados em eventos do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA serão certificados pelo FSC® (Forest Stewardship Council).

A certificação FSC garante a rastreabilidade total dos materiais provenientes de florestas ao longo da cadeia de abastecimento e atesta que as plantações que dão origem aos componentes dos pneus são geridas de forma a preservar a biodiversidade e proporcionar benefícios para as comunidades locais e trabalhadores, promovendo, ao mesmo tempo, a sustentabilidade económica.

Marco Tronchetti Provera, Vice-presidente Executivo da Pirelli, afirmou: “Estamos encantados por estender a nossa presença na Fórmula 1 e nos seus campeonatos adjacentes. A Pirelli esteve presente quando a Fórmula 1 nasceu, em 1950, e com esta última renovação, a empresa será protagonista ao longo de quase duas décadas da era moderna da Fórmula 1. Graças ao impulso da Liberty Media e ao apoio da FIA, o desporto está a viver um período extraordinário de crescimento, tanto em termos de audiência como de expansão global, aumentando a sua base de fãs entre as gerações mais jovens. A inovação e a tecnologia estão intrinsecamente ligadas ao ADN da Pirelli, e a Fórmula 1 constitui um laboratório ao ar livre definitivo, não apenas para experimentar e testar novas soluções técnicas, mas também para acelerar a pesquisa, o desenvolvimento e os processos de produção de pneus. Gostaria também de agradecer a todos na Pirelli pelo compromisso apaixonado e pela qualidade do seu trabalho ao longo dos anos, que continuará à medida que estendemos esta parceria juntos. O nosso compromisso com a sustentabilidade é igualmente forte, como comprovado pela certificação FSC que será introduzida nos nossos pneus de F1 a partir do próximo ano. Estar na vanguarda do pináculo do desporto motorizado até pelo menos 2027 adiciona outra dimensão importante de valor à nossa empresa.”

Já Mohammed Ben Sulayem, Presidente da FIA, referiu: “A Pirelli tem operado ao mais alto nível do desporto motorizado por muitos anos, e estou certo de que continuarão a oferecer inovação e excelência neste palco mundial. A Fórmula 1 representa um desafio único para o seu fornecedor de pneus, e a Pirelli demonstrou um grande compromisso em produzir pneus que respondam às exigências extremas destes monolugares incríveis. Gostaria de agradecer à Pirelli pelo apoio contínuo prestado ao desporto motorizado, não apenas na Fórmula 1, mas em muitos outros campeonatos e categorias de todos os níveis. O trabalho continuará nos próximos anos para dar passos ainda maiores, tanto em termos de desempenho como de sustentabilidade, e a Pirelli fez compromissos sólidos com ambos esses objetivos.”

Por ultimo, Stefano Domenicali, Presidente e CEO da Formula 1: “Desde o regresso ao desporto, em 2011, a Pirelli tem sido um parceiro inestimável, apoiando a Fórmula 1 através de novas gerações de tecnologia e regulamentos técnicos, e fornecendo pneus que proporcionam corridas fantásticas para os nossos fãs. O compromisso da empresa com a qualidade, a inovação e o profundo conhecimento do nosso desporto serão fundamentais nos próximos anos, à medida que nos aproximamos dos nossos novos regulamentos se 2026, e o trabalho da Pirelli focado na sustentabilidade, comprovado pela certificação FSC, garante que contimuaremos a trabalhar juntos em direção ao nosso objetivo comum de Neutralidade Carbónica em 2030.”

 

Fonte: Revista dos Pneus

Continental apresenta novo Mabor Van-Jet 3

09 - Continental apresenta novo Mabor Van Jet 3  

A Continental desenvolveu um novo pneu da marca Mabor, o Mabor Van-Jet 3, focado num desempenho equilibrado e que pretende ser o melhor aliado dos veículos comerciais ligeiros

Com quilometragem elevada e baixa resistência ao rolamento, o novo produto harmoniza os principais benefícios de quem procura um pneu de uso comercial: eficiência energética e durabilidade, sem abrir mão do conforto, devido à baixa geração de ruído.

A performance do novo Mabor Van-Jet 3 só é possível devido ao novo layout do piso do pneu, que combina rigidez otimizada, estrutura de bloco interligada e um design de ombro fechado, além de utilizar a mais recente geração de compostos no piso.

A área de contacto aprimorada entre o piso do Mabor Van-Jet 3 e a estrada proporciona um melhor desempenho de condução, especialmente em pavimento seco. A relação custo benefício devido ao desempenho duradouro do pneu e sua eficiência energética, confere-lhe uma elevada poupança.

Produzido na Europa, o novo pneu Mabor Van-Jet 3 teve início de produção no terceiro trimestre de 2023. Além de incorporar o know-how tecnológico da Continental, foi desenvolvido a pensar nos condutores que procuram elevada qualidade e confiança sem esquecer o prazer na condução.

Segundo Rafael Figueiredo, gestor de produto da Continental, “com este lançamento reforçamos o investimento na marca Mabor para o mercado português. Para todos os que procuram um pneu durável e que transmita o prazer de condução vão encontrar na Mabor a escolha certa”.

Disponível em jantes 14’’, 15’’, 16’’, nas principais medidas do mercado, este produto foi desenvolvido especialmente para veículos comerciais ligeiros. Serão disponibilizados ao longo de 2023, 17 artigos em diferentes medidas e índices de velocidade.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Procedimentos de alinhamento

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O alinhamento de direção é um processo que visa ajustar os diversos ângulos das rodas de um carro aos valores originais estabelecidos pelo fabricante, com recurso a medições e correções de grande precisão

Durante a operação, que pode demorar cerca de 30 minutos, são colocados sensores em cada uma das rodas e, através de um computador, torna-se possível comparar os ângulos às especificidades do veículo. É dessa comparação que resulta a formatação dos valores, concretizada por um técnico qualificado. O objetivo é colocar as rodas de cada eixo paralelas entre si e perpendiculares ao pavimento.

O alinhamento da direção envolve o ajuste dos ângulos das rodas, de modo a que elas tenham a convergência/divergência e o sopé especificados. Os três principais ajustes que podem ser feitos em termos de alinhamento são o sopé, o avanço e a convergência/divergência.

Que parâmetros são corrigidos?
– Convergência e divergência. Teoricamente, as rodas de um carro deveriam estar paralelas quando são observadas de frente. Porém, esse paralelismo vai-se perdendo, devido a folgas nos componentes que interagem com a direção. Daí resultando um desvio convergente (fecho para o interior) ou divergente (abertura para o exterior) dos pneus.

– Inclinação. Também denominado camber, trata-se do ângulo de inclinação das rodas em relação ao plano vertical. A queda é positiva se a parte superior do pneu pender para fora, sendo negativa se pender para dentro. Qualquer dos cenários pode provocar um desgaste irregular da banda de rodagem.

– Avanço. Consiste no ângulo formado pela inclinação do eixo de direção em relação ao plano vertical. O avanço é positivo se o topo estiver inclinado para trás, negativo se estiver inclinado para a frente. Este elemento tem uma enorme influência na estabilidade do carro, podendo fazer com que uma das rodas o ‘puxe’ para um dos lados.

Quais as vantagens de alinhar a direção?
– Maior aproveitamento dos pneus. O desgaste da banda de rodagem acontece harmoniosamente e a um ritmo inferior. Já um desarranjo mínimo do paralelismo de uma roda influencia o consumo prematuro dos pneus e o fim antecipado da sua vida útil.

– Melhor desempenho. O comportamento do veículo é otimizado e equilibrado. A aderência à estrada é mais efetiva e a direção torna-se mais leve e fácil de manipular, proporcionando maior controlo e conforto.

– Mais segurança. A estabilidade assegurada pelo alinhamento de direção tem eco na segurança rodoviária, pois os riscos de acidente diminuem. Além disso, permite ao automobilista focar-se na condução e não em tentar ‘segurar’ o carro por causa dos desvios de trajetória típicos de uma direção desalinhada.

– Economia de combustível. Manter a direção alinhada também significa poupar combustível, dado que permite minimizar a resistência ao rolamento. Um depósito dará para mais quilómetros.

– Menos despesas de manutenção. Um carro com as rodas coordenadas evita avarias e prolonga a vida dos seus componentes de direção e suspensão. Nesse sentido, também a vida útil do veículo aumenta.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Conheça o Índice Treadwear

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Trocar os pneus de um veículo exige uma boa pesquisa por parte do consumidor. Uma das formas de fazer uma escolha segura e acertada é considerar o índice Treadwear (desgaste do piso). Para entender a função deste índice e como ele pode ajudar numa troca de pneus, é preciso conhecer o método de medida

O Treadwear é um índice de desgaste da banda de rolamento de um pneu. Trata-se de uma medida de previsão de desgaste elaborado pelos fabricantes, para que o consumidor tenha mais informações na hora de comprar o pneu. Noutras palavras, significa que o Treadwear pode indicar quão rápido o pneu se vai desgastar, tendo como base algumas condições de uso básicas, como a velocidade, a qualidade da estrada e o clima. Essa métrica é definida por meio de testes realizados em condições controladas. O cálculo acontece por uma comparação da taxa de desgaste da borracha dentro de determinadas situações e velocidade.

A etiqueta “Treadwear” encontra-se esculpida no flanco do pneu e trata-se de uma informação que é obrigatória e que deve constar de todos os pneus vendidos na União Europeia. A etiqueta Treadwear faz parte do Padrão de Uniformidade de Classificação de Pneus (UTQG), um conjunto de testes de homologação estabelecido pelo organismo norte-americano NHTSA, e pretende servir como indicador de comparação entre diferentes pneus para ajudar na decisão de compra. Após o cálculo e a definição do índice Treadwear, o número que resulta dessa avaliação é gravado na lateral do pneu. Por isso, na altura de comprar o pneu, deve-se conferir a lateral do modelo escolhido para encontrar o índice Treadwear.

Como usar o índice Treadwear na compra do pneu?
Para usar o índice Treadwear na altura de comprar o pneu, deve ter em mente que os números variam de 60 a 620, sendo que 100 é a média básica ou o valor de referência. Ou seja, se um pneu tiver um Treadwear de 60, o seu desgaste vai ser mais rápido do que a média (que é 100). Agora, se o Treadwear for 500, o desgaste vai ser bem mais lento. De forma geral, quanto mais elevado for o índice Treadwear, maior será a quilometragem que o pneu irá suportar e, consequentemente, maior será sua durabilidade. Deve-se utilizar o valor 100 como referência para analisar o pneu que se deseja comprar. Se o Treadwear for de 80, significa que seu desgaste será 20% mais rápido do que pneus com média 100.

Por outro lado, se o pneu tiver Treadwear de 400, ele vai durar 4 vezes mais do que um modelo na média de 100. Mas atenção, o Treadwear não é garantia de durabilidade. O Treadwear é um índice que resulta de testes em condições específicas. Isto significa que os fabricantes testam a durabilidade do produto levando em conta a qualidade das estradas, o clima médio no país, a rotatividade dos consumidores, entre outros fatores.

Além disso, é preciso que o condutor tome algumas precauções para que os pneus tenham uma vida útil maior. Para obter máxima quilometragem de um pneu, é essencial que o mesmo esteja com a calibragem exata (a pressão ideal consta no manual do proprietário), que o carro esteja alinhado e com o conjunto pneu/roda balanceados. Também o modo de condução, temperatura ambiente, tipo de pavimento e outros fatores contribuem para aumentar ou diminuir a durabilidade de um pneu.

Como se calcula o índice Treadwear
Para determinar o índice Treadwear de diversos novos modelo de pneus a homologar, é montado um jogo de cada um numa unidade diferente do mesmo modelo. O pneu de referência é sempre o mesmo e tem um grau de desgaste elevado (índice 100) que é o desgaste máximo aceite para poder homologar o pneu para utilização em vias públicas.

Depois de cerca de 12.000 Km por estradas dos Estados Unidos, mede-se o desgaste do pneu de referência e compara-se com o desgaste do pneu a homologar. Assim, um pneu com Treadwear 200 durará, teoricamente, o dobro de um com Treadwear 100, enquanto que um de índice 400 supõe um durabilidade quatro vezes maior.

Um pneu de índice 100 é, para efeitos de desgaste, um pneu de competição em circuito. Um índice de entre 200 e 280 é habitual em pneus desportivos de estrada, mas com pouca profundidade de desenho do piso. Um índice de 350 é uma boa referência como pneu de duração média. Assim, qualquer pneu cujo Treadwear seja superior, será um pneu com maior durabilidade.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Goodyear reforça gama Cargo com 24 novas medidas

07 - Goodyear reforca gama Cargo com 24 novas medidas 

A Goodyear apresta-se a reforçar a sua oferta de pneus para Veículos Comerciais Ligeiros (VCL), através da disponibilização, no segmento premium, de uma gama alargada do pneu Cargo, com fiáveis pneus com uma qualidade de topo, que proporcionam às frotas uma solução que ajuda a reduzir os tempos de imobilização, e a mantê-las em movimento

Ao longo de 2023, um total de 24 novas medidas estará disponível entre os Goodyear EfficientGrip Cargo 2, Goodyear Vector 4Seasons Cargo e Goodyear UltraGrip Cargo, continuando a Goodyear a ir de encontro às elevadas exigências dos clientes nos mercados de verão, de todas as estações, e de inverno, oferecendo até 89% de cobertura em todas as estações do ano. O que torna o portfólio de pneus para VCL da Goodyear num dos mais completos do mercado.

Também é esperado que o mercado de pneus premium para VCL cresça 4.2% até 2028, oferecendo oportunidades constantes para melhorar as eficiências, com produtos e soluções de primeira classe.

Equipamento de origem
Os pneus Goodyear são o pneu de eleição de vários dos fabricantes líderes de veículos comerciais ligeiros. Recentemente, a Volkswagen selecionou a Goodyear enquanto fornecedor de pneus para o ID.Buzz e para o ID.Buzz Cargo. Por outro lado, os modelos Sprinter e EQV da Mercedes são montados com os mais recentes pneus Goodyear enquanto equipamento de origem em toda as estações do ano.

O portfólio de produtos da Goodyear satisfaz as mais elevadas exigências, com uma performance com provas dadas em múltiplos testes de pneus, incutindo confiança tanto nas frotas como nos fabricantes de veículos. A Auto Bild Reisemobil6 teceu elogios ao Vector 4Seasons Cargo: “Talento global e a toda a prova, com performances seguras em estrada em todas as condições climatéricas, aderência lateral estável, curtas distâncias de travagem em piso molhado, com conforto”. Pelo seu lado, a Promobil recomendou o pneu, descrevendo-o como detentos de um “Comportamento muito controlável e seguro, [com] curtas distâncias de travagem e boa resistência ao aquaplaning em superfícies molhadas”.

Sonia Leneveu, Diretora de Marketing Consumer para a Europa da Goodyear: “Acreditamos que o mercado de veículos comerciais ligeiros irá continuar a crescer durante esta década, pelo que a Goodyear continua a inovar, com tecnologias dedicadas a este segmento. Utilizando pneus premium, que oferecem fiabilidade e durabilidade, as frotas podem alcançar poupanças de custos através de um tempo de imobilização reduzido. Em particular, a nossa solução para todas as estações no Goodyear Vector 4Seasons Cargo significa que as frotas, em muitos locais da Europa, podem estar seguras de que possuem o pneu certo para as condições que irão enfrentar, ao longo de todo o ano”.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Yokohama realiza test drive de Verão

07 - Yokohama realiza test drive de Verao 

 

A Yokohama realizou o seu test drive de verão no lendário circuito de Nürburgring com jornalistas e clientes convidados. A Revista dos Pneus esteve presente e testou no limite os novos ADVAN Sport EV V108, bem como o novo pneu todo-o-terreno para SUVs crossover, o GEOLAN-DAR CS 4S G06

Durante a primeira semana de julho, a Yokohama Europa levou ao lendário circuito alemão de Nürburgring, mais de duzentos profissionais do setor de toda a Europa para experimentar numa variedade de carros desportivos e contra pneus concorrentes o rendimento de alta performance dos seus mais recentes pneus.

Uma gama variada de testes sobre o desempenho superior dos pneus da YOKOHAMA foi realizada em diferentes seções de Nürburgring e ao redor, bem como test-drives na própria pista do Grande Prémio. Os elementos técnicos e suporte foram coordenados em conjunto com a equipa da YOKOHAMA Europe, incluindo a sua própria equipa do Centro de Testes de Nürburgring, assistida por instrutores do Centro. Ao longo da experiência, os jornalistas também tiveram a oportunidade de compartilhar informações e discutir tópicos de interesse com os engenheiros, pilotos de teste e instrutores da YOKOHAMA.

O programa começou por uma visita ao lendário circuito de Nürburgring Nordschleife com 20.832 km, organizada para proporcionar aos participantes uma experiência única do “Inferno Verde”.

Em grupos divididos por quatro estações, os convidados puderam testar a aderência em piso seco e molhado, rendimento a alta velocidade e o desempenho em slalom do novo ADVAN Sport V107 e do novo e muito aguardado ADVAN NEOVA AD09.

Os convidados também puderam testar o GEOLANDAR MT G003 e o GEOLANDAR A/T G015 para veículos todo-o-terreno, bem como fazer comparações entre o ADVAN Sport EV V108 e o ADVAN Sport V107.

O evento foi realizado no âmbito do 45º Aniversário da ADVAN, com apresentações técnicas de produtos, e foi muito valorizado por todos, recebendo apreciações sobre o alto desempenho dos pneus YOKOHAMA, a organização dos testes, e o entusiasmo dos participantes, que também puderam conhecer a direção europeia e japonesa, que participaram no evento.

No âmbito do plano de gestão a médio prazo de três anos (2021-2023) da Yokohama Rubber, Yokohama Transformation 2023 (YX2023), o negócio de pneus de consumo visa maximizar as taxas de vendas de pneus YOKOHAMA de elevado valor acrescentado, nomeadamente a marca global ADVAN, a marca GEOLANDAR de pneus SUV e pick-up, e vários pneus de inverno.

O programa também considera a participação em atividades desportivas competitivas como crucial para o desenvolvimento das tecnologias avançadas de pneus da Yokohama Rubber e para o reforço das suas marcas ADVAN e GEOLANDAR.

A realização destes testes tem como objetivo ajudar os profissionais da indústria a conhecer em primeira mão as vantagens e o desempenho dos pneus premium da YOKOHAMA.

Após o evento, o presidente da YOKOHAMA Europa, Gregorio Borgo expressou sua satisfação com a resposta muito positiva dos convidados presentes e os muitos elogios recebidos durante o evento de test drive.

O evento foi encerrado com um jantar de despedida em Eifeldorf o qual culminou com a entrega aos representantes dos vários países um certificado de participação no YOKOHAMA Summer test Drive Event 2023.

Características e vantagens dos novos pneus YOKOHAMA  ADVAN Sport EV V108

– Herda a tecnologia da ADVAN Sport V107

– Especificações ADVAN Premium EV (baixo RRC + baixo ruído)

– Produção neutra em termos de carbono com energias renováveis

GEOLANDAR CV 4S G061

– Desempenho fiável durante todo o ano, incluindo no inverno com a marcação 3PMSF

– Excelente desempenho na neve

– Conforto de condução

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Qual o momento correto para substituir pneus?

05 - substituir_pneus 

Os pneus são o único elemento do veículo que entra em contacto com a estrada e para garantir a segurança é necessário garantir a manutenção dos pneus

Um jogo de pneus de boa qualidade, corretamente mantido, contribui de forma significativa para o desempenho e para a economia de um veículo e os benefícios de segurança compensam os custos. As oficinas, assim como os consumidores, desempenham um papel vital na segurança dos pneus e existem vários fatores com potencial para comprometer o desempenho seguro de um pneu. Os condutores poderão realizar de forma simples grande parte da manutenção planeada de um pneu durante a sua vida útil, abordando oficinas especialistas apenas quando existe um problema, ou quando chega o momento da substituição.

Embora os pneus modernos sejam resistentes, os furos continuam a acontecer e é crucial que um especialista em pneus realize uma verificação para confirmar se um pneu furado deve ser descartado ou se pode ser reparado de forma segura. Caso o pneu apresente qualquer sinal de fadiga, então este não deverá andar na estrada. Existem muitos fatores capazes de afetar a durabilidade de um pneu, incluindo o tipo de veículo, as superfícies e o estilo de condução, pelo que os condutores deverão estar atentos e realizar verificações regulares.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Produção de pneus em mudança até 2050

04 - Producao de pneus em mudanca ate 2050 

 

Até 2050, no máximo, todos os pneus deverão ser feitos de materiais sustentáveis. Até lá, há ainda um longo caminho a percorrer. Passo a passo, já se está a tornar evidente quais serão as matérias-primas que  se irão tornar fundamentais no fabrico de pneus no futuro. Estas incluem produtos residuais da agricultura – como as cinzas das cascas de arroz – borracha de dente-de-leão, borracha reciclada ou garrafas PET

Claus Petschick, Diretor de Sustentabilidade da Continental Pneus, é claro sobre a missão da empresa: “A Continental está a caminho de se tornar o fabricante mais progressista na indústria de pneus em termos de sustentabilidade. O nosso objetivo é utilizar a 100% materiais sustentáveis nos nossos pneus até 2050. O nosso poder de inovação permite-nos estudar novos terrenos ainda mais sustentáveis. Isto engloba tudo, desde a origem dos nossos materiais até à reutilização e reciclagem dos nossos pneus”, afirmou.

Atualmente, são utilizados cerca de 15 a 20% de materiais renováveis ou reciclados num pneu de automóvel de passageiros da Continental. Para aumentar ainda mais a proporção de materiais sustentáveis e conservar recursos valiosos, a Continental analisa e revê continuamente todas as matérias-primas utilizadas na produção de pneus.

Combinação perfeita de materiais para máxima segurança
Dependendo da aplicação, estação do ano e ambiente, os pneus têm de cumprir requisitos específicos. Isto pode ser visto, por exemplo, no design do piso. Mas noutras áreas – a composição do composto de borracha, por exemplo – estas alterações não são visíveis tão facilmente. Os pneus de automóveis de passageiros da Continental utilizam no seu fabrico mais de uma centena de matérias-primas diferentes.

A composição dos diferente materiais tem um grande impacto nos pneus e nas suas características de manuseamento. A capacidade de utilizar os vários materiais – com as suas propriedades únicas e interdependências – de formas específicas é um ato de equilíbrio complexo para os engenheiros e peritos em materiais da Continental. Só quando todos os materiais estão idealmente combinados entre si é que se podem criar pneus seguros, energeticamente eficientes, duráveis e de alto desempenho.

A borracha natural ainda é essencial graças às suas propriedades excecionais
A borracha natural é essencial para assegurar um desempenho excecional dos pneus. Este produto natural representa entre 10 a 40% do peso total dos pneus modernos de alto desempenho. As suas propriedades especiais incluem o elevado nível de resistência e durabilidade. A indústria de pneus é o maior consumidor da produção global de borracha, sendo responsável por mais de 70% da mesma. No entanto, a Continental considera a borracha natural como um material sustentável se a sua origem e extração forem de forma responsável. Por conseguinte, a empresa emprega uma abordagem integrada destinada a tornar as complexas e fragmentadas cadeias de fornecimento de borracha natural mais sustentáveis. Incluindo a utilização de tecnologia digital de ponta, envolvimento local e estreita colaboração com parceiros com o objetivo de melhorar a transparência e a rastreabilidade ao longo de toda a cadeia de valor. Entretanto, com o seu projeto Taraxagum, a Continental está a seguir uma abordagem inovadora para assegurar que se pode tornar menos dependente da borracha natural cultivada, principalmente, no sudeste asiático. O fabricante de pneus está a trabalhar ao lado de parceiros na industrialização da extração de borracha natural de plantas de dente-de-leão especialmente cultivadas.

Enchimento sustentável à base de plantas
Para além da borracha, componentes como a sílica são essenciais para a montagem de pneus. A sílica, por exemplo, ajuda a otimizar características tais como aderência, resistência ao rolamento e vida útil dos pneus. No futuro, a casca de arroz será utilizada como o material base da sílica produzida de forma sustentável. As cascas de arroz são um produto residual da produção de arroz e não podem ser utilizadas como alimento ou ração de animais. A sílica derivada das cinzas das cascas de arroz é mais eficiente em termos energéticos do que a obtida a partir de materiais convencionais como areia de quartzo.

Os óleos vegetais – tais como óleo de colza e resinas à base de materiais residuais das indústrias do papel e da madeira – já oferecem uma alternativa aos enchimentos à base de óleo bruto nos pneus Continental. Só são utilizados óleos que satisfazem as normas técnicas de qualidade e não são adequados para consumo. Os óleos e resinas permitem flexibilidade em termos de compostos para pneus, melhorando assim a aderência do material.

Expandir a economia circular
Até 2050, a Continental tem como objetivo realizar operações totalmente circulares na produção de pneus. Para além da utilização de materiais renováveis, a empresa está a trabalhar sistematicamente na utilização de matérias-primas recicladas na produção de pneus. Isto destina-se a assegurar que o ‘negro de fumo’ – outro enchimento crucial em compostos de borracha – possa ser obtido em grande escala no futuro. A Continental assinou recentemente um acordo de desenvolvimento com a Pyrum Innovations, com vista a otimizar ainda mais a reciclagem de materiais de pneus velhos.  Para tal, a Pyrum desfaz os pneus velhos até ficar com as partes constituintes dos mesmos, utilizando um processo especial de pirólise. Desta forma, as matérias-primas valiosas contidas nos pneus “em fim de vida” podem ser extraídas e recicladas. Ambas as empresas estão a trabalhar com o objetivo de obter matérias-primas de alta qualidade do óleo de pirólise para a produção de pneus Continental a médio prazo, para além da utilização direta de ‘negro de fumo’ de alta qualidade. A longo prazo, o fabricante de pneus premium e a Pyrum têm como objetivo estabelecer um conceito de economia circular em circuito fechado para a reciclagem de pneus velhos.

Borracha reciclada de pneus “em fim de vida”
Para além da pirólise, a Continental está também a fazer uso do processamento mecânico de pneus “em fim de vida”. A borracha, o aço e o fio têxtil em particular, são separados uns dos outros, num processo altamente sofisticado. A borracha é então preparada para ser reutilizada como parte de novos compostos de borracha.

Garrafas de plástico reciclado em carcaça do pneu
“As matérias-primas recicladas vão desempenhar um importante papel para tornar os pneus mais sustentáveis. Utilizamos materiais reciclados sempre que possível. A qualidade e as propriedades dos materiais comparáveis às matérias-primas convencionais são cruciais para nós”, referiu Petschick.

A Continental está a trabalhar com parceiros para obter fios de poliéster de alta qualidade para os seus pneus a partir de garrafas PET recicladas. As garrafas PET acabam frequentemente em incineradoras ou aterros sanitários. Com a sua tecnologia ContiRe.Tex, o fabricante de pneus desenvolveu uma alternativa mais eficiente em termos energéticos e ecológicos que permite reutilizar entre nove a quinze garrafas de plástico por cada pneu, dependendo da dimensão do mesmo. O PET reciclado já substitui o poliéster convencional nas estruturas de algumas carcaças dos pneus. As garrafas PET utilizadas são provenientes exclusivamente de regiões onde não existe um circuito fechado de reciclagem.

Avançar sistematicamente para uma maior sustentabilidade
A Continental está a trabalhar incansavelmente para avançar com tecnologias inovadoras e produtos e serviços sustentáveis ao longo de toda a sua cadeia de valor, desde a aquisição de materiais sustentáveis até à reciclagem de pneus “em fim de vida”. A empresa tem como objetivo atingir 100% de neutralidade de carbono até 2050.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

 

 

Volkswagen ID. Buzz e ID. Buzz Cargo escolhem Goodyear

 05 - Volkswagen ID. Buzz e ID. Buzz Cargo escolhem Goodyear 1 

A Goodyear anunciou que o esperado Volkswagen ID. Buzz, e a versão de transporte ID. Buzz Cargo, vão  ser equipados com pneus Goodyear como equipamento de origem em toda a gama

O ID. Buzz traz a forma e o estilo clássicos da autocaravana da Volkswagen, modernizando o emblemático veículo ao ser lançado apenas com um sistema de propulsão elétrico, que se espera ofereça uma autonomia de 250 milhas com um pack de baterias de 77 kWh. Para o alcançar destes impressionantes números é importante o contributo dado pela gama de pneus da Goodyear, os quais foram concebidos para minimizar a resistência ao rolamento, sem sacrificar a performance.

A Goodyear fornecerá pneus de verão, de inverno e para todas as estações enquanto equipamento de origem da gama ID. Buzz: Goodyear Eagle F1 Asymmetric 5, UltraGrip Performance+ e Vector 4Seasons Gen-3.

O Eagle F1 Asymmetric 5 foi escolhido pelo seu comportamento tanto em piso seco como molhado. Concebido para proporcionar um conforto de nível superior, o pneu estará disponivel para jantes de 18 polegadas. Este pneu é um vencedor de testes com provas dadas, com um desempenho impressionante à chuva e em termos de eficiência. Sendo um veículo elétrico, o ID. Buzz requere um pneu que possa lidar com as características de uma cadeia cinemática elétrica, ao mesmo tempo continuando a ser confortável e silencioso.

O Goodyear UltraGrip Performance+ foi concebido para oferecer uma ótima performance em estradas com neve e com gelo, mantendo, ao mesmo tempo, um forte nível de aderência em piso seco. Disponível para jantes de 18 e 20 polegadas, o pneu inclui atributos que garantem excelentes distâncias de travagem sobre neve, um desgaste otimizado da banda de rolamento, e um menor risco de aquaplaning. Enquanto parte da extensa gama de pneus de inverno da Goodyear, o UltraGrip Performance+ conta com o logótipo 3PMSF (Three Peak Mountain Snowflake), que o designa como especificamente concebido para condições de gelo e neve.

Para uma solução para todas as estações, a Goodyear também disponibilizará o pneu Vector 4Seasons Gen-3. Estará disponível nas medidas 235/60 R18 (dianteiro) e 255/55 R18 (traseiro), para aqueles que pretendam a melhor performance global quaisquer que sejam as condições meteorológicas. Este modelo de pneu também conta com o logótipo 3PMSF (Three Peak Mountain Snowflake).

Hans Vrijsen, Managing Director Consumer OE da Goodyear EMEA: “Temos on privilégio de ter sido escolhidos pela Volkswagen para fornecer os pneus para o ID. Buzz. Com os três pneus disponíveis, temos cobertas todas as condições. Enquanto um veículo elétrico, colocámos especial consideração na minimização da resistência ao rolamento, e com a eletrificação a ser uma vertente estratégica da Goodyear, dispomos de uma ampla gama de pneus adequados às exigências e à performance dos automóveis elétricos.”

Medidas disponíveis:

Eagle F1 Asymmetric 5

235/60 R18
255/55 R18

UltraGrip Performance+

235/60 R18
255/55 R18
235/50 R20
265/45 R20

Vector 4Seasons Gen-3

235/60 R18
255/55 R18

 

Fonte: Revista dos Pneus

sexta-feira, 17 de março de 2023

MICHELIN Power Adventure o novo pneu radical para bicicletas

03 - MICHELIN Power Adventure o novo pneu radical para bicicletas  

 

O novo MICHELIN Power Adventure destina-se aos ciclistas que utilizam a sua bicicleta 80% do tempo no asfalto, e 20% nos trilhos, graças ao desenho híbrido do piso da banda de rolamento

Num momento em que as bicicletas gravel estão a tornar-se cada vez mais versáteis, a Michelin vai de encontro às expetativas dos ciclistas com um novo produto: o MICHELIN Power Adventure. Completando a gama MICHELIN Power, este pneu destina-se aos desportistas em busca de aventura, e que pretendem baixa resistência ao rolamento e excelente aderência.

Enquanto a nova opção dentro da gama gravel, o MICHELIN Power Adventure distingue-se do pneu MICHELIN Power Gravel graças ao padrão da sua banda de rolamento, o qual foi concebido para oferecer uma elevada performance no asfalto, ao mesmo tempo oferecendo uma boa aderência fora de estrada. O MICHELIN Power Adventure é o pneu perfeito para os entusiastas do gravel, e, também, para os praticantes de bikepacking (variante do cicloturismo, em que os ciclistas apenas transportam o mínimo necessário) e de trekking, e para os que utilizam a sua bicicleta para deslocações urbanas pendulares.

MICHELIN Power Adventure: alta performance e design atraente
O desenho da sua banda de rolamento, com pequenos tacos e uma nervura central lisa, permite ao ciclista circular por caminhos de terra ou gravilha. Enquanto que a sua escultura dentada é adequada para os trilhos mais complicados, a banda central lisa permite uma maior velocidade de rolamento, ao mesmo tempo proporcionando a máxima aderência em asfalto.

O novo e exclusivo composto, a tecnologia Gum-X, otimiza a aderência tanto em superfícies secas como molhadas, para uma maior segurança e uma melhor performance em estrada. Além do mais, o MICHELIN Power Adventure beneficia da tecnologia “BEAD 2 BEAD”, uma capa protetora adicional que rodeia toda a carcaça do pneu, a qual proporciona uma excelente durabilidade. Por fim, em termos de estrutura, a carcaça 3×100 TPI é mais leve e oferece um superior conforto, o que permite rodar com segurança durante mais quilómetros.

Além da alta performance que oferece, o desenho do novo MICHELIN Power Adventure também teve em conta a estética. Com duas cores de flancos diferentes (preto ou clássico), este pneu tem tudo para combinar-se, e fazer destacar, qualquer bicicleta.

Disponível em versão tubeless ready, o MICHELIN Power Adventure oferece uma ampla gama de medidas: 30-622; 36-622; 42-622; 48-622.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Ambiente e segurança

02 - ambiente e seguranca 

As preocupações ambientais e a segurança sempre foram uma prioridade das principais marcas de pneus presentes no mercado. A norma VECTO veio trazer desafios acrescidos ao setor e produz já hoje impacto no desenvolvimento e na oferta que as marcas disponibilizam ao mercado no segmento do equipamento original

A norma VECTO é uma ferramenta de simulação digital desenvolvida pela UE para garantir que as metas de redução de emissões de CO2 sejam cumpridas. Com a VECTO, os fabricantes de veículos podem simular as emissões de CO2 e o consumo de combustível em veículos com diferentes configurações. Como resultado, o novo regulamento da União Europeia sobre a etiquetagem de pneus entrou em vigor, a fim de oferecer aos consumidores uma maior transparência.

As questões ambientais são por isso encaradas como grandes desafios por todos os fabricantes, o que os obriga a utilizar a mais avançada tecnologia no fabrico, com o grande objetivo de serem cada vez mais ecológicos. A resistência ao rolamento é um dos principais fatores com impacto nos consumos de combustível – que podem representar até 30% dos custos totais.

Em termos de dimensões e capacidade de carga dos veículos, deve ser alcançado um consenso a nível europeu para harmonizar as massas e dimensões dos veículos. Mega-camiões de 25,25 m já circulam nas estradas principais europeias e recentemente iniciaram-se os ensaios de duo-reboques com um comprimento de 32 m.

Quanto aos veículos elétricos estão cada vez mais presentes nas frotas de autocarros urbanos e o seu aumento será exponencial nos próximos anos, no entanto, para camiões com mais de 3500 kg, a questão da autonomia continua a ser um travão importante para o desenvolvimento de soluções. Para médias e longas distâncias, os principais fabricantes de veículos estão a desenvolver soluções baseadas no hidrogénio com baterias de combustível.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Bridgestone e FIA de ‘mãos dadas’ no ecoRally Cup

03 - Bridgestone e FIA de ‘maos dadas no ecoRally Cup 

 

A Fédération Internationale de Automobile (FIA), associou-se à Bridgestone numa colaboração pioneira como parceiro principal do Bridgestone FIA ecoRally Cup e a colocar o seu nome na prova de regularidade e consumo de energia da FI

O novo apoio plurianual da Bridgestone irá impulsionar a ecoRally Cup, que tem como objetivo abordar grandes preocupações ambientais como a poupança de energia e também promover comportamentos positivos dos concorrentes do desporto automóvel.

Esta competição, criada em 2006, é inteiramente dedicada aos veículos elétricos que correm em eventos de regularidade. Os veículos utilizados na competição são veículos produzidos para a estrada com motor elétrico, que possuem documentos de registo válidos para utilização na via pública, sem qualquer tipo de modificação. Isto permite aos concorrentes utilizar os seus veículos tanto em prova como no dia-a-dia.

O evento proporciona à Bridgestone uma oportunidade de promover ainda mais o “ENLITEN”, uma combinação de múltiplas tecnologias de ponta que proporcionam a máxima segurança, desempenho excecional dos pneus e características de sustentabilidade melhoradas, assegurando ao mesmo tempo que os pneus Bridgestone estão prontos para VE. Além disso, o envolvimento da Bridgestone levará a um maior envolvimento dos Clubes Membros da FIA, a um compromisso da marca com o desporto automóvel internacional, e um foco em iniciativas de segurança rodoviária.

Durante o anúncio feito no Circuito Fuji Speedway no Japão, Tomoyuki Takagi, o Diretor Executivo de Global Marketing Strategy da Bridgestone Corporation revelou a nova identidade da marca e afirmou: “Estamos orgulhosos de apoiar a ecoRally Cup através da parceria com a FIA. Esta parceria alinha-se com o Compromisso E8 da Bridgestone, o nosso compromisso empresarial que acelera a nossa transformação para uma empresa de soluções sustentáveis. O nosso objetivo é inspirar entusiasmo e espalhar alegria pelo mundo da mobilidade, ao mesmo tempo que nos esforçamos por alcançar a realização de uma sociedade de mobilidade neutra em carbono com as nossas tecnologias e iniciativas como a ecoRally Cup da FIA”.

Já Andrew Wheatley, Diretor do Departamento de Rally da FIA, referiu: “Estamos satisfeitos por termos o apoio a longo prazo da Bridgestone no projeto da ecoRally Cup da FIA. Esta parceria permitirá que o evento atinja novos públicos através da expansão geográfica e aumente o perfil de sustentabilidade da competição. A poupança de energia e o desporto motorizado responsável e a mobilidade são fundamentais para os objetivos de sustentabilidade da FIA”, concluiu.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

terça-feira, 7 de março de 2023

Falken regressa a Nürburgring ao volante de dois Porsche 911 GT3 R

02 - Falken regressa a Nurburgring ao volante de dois Porsche 911 GT3 R 

A Falken Motorsports regressa a Nürburgring Langstrecken Series (NLS) e às 24 Horas de Nürburgring em 2023 com dois novos Porsche 911 GT3 R (992)

O novo 911 GT3 R (992) substitui o Porsche 911 GT3 R (991.2) com o qual a Falken corre desde 2018. Em tempos, com o 991.2, a Falken, conquistou inúmeras vitórias e pódios no exigente circuito de Nürburgring Nordschleife, incluindo duas vitórias famosas na temporada de 2022 nas prestigiosas corridas de resistência NLS de 6 e 12 horas.

A temporada de 2023 será a 13ª para a Falken como uma equipa parceira da Porsche. A relação da Falken com a marca alemã começou em 2011 e tem sido muito proveitosa. Além de alcançar bons resultados no NLS (anteriormente VLN), a Falken e a Porsche conquistaram vários resultados entre os 10 primeiros nas 24 Horas de Nürburgring, incluindo o quarto lugar geral na edição de 2021.

Embora a Falken ainda não tenha recebido os seus dois novos 911 GT3 R (992), já tem experiência com o novo carro. Em outubro, a fabricante de pneus, foi selecionada para se tornar a primeira equipa parceira da Porsche a competir com o carro no NLS 8.

“Estamos entusiasmados por regressar ao Nordschleife em 2023 como uma equipa parceira da Porsche e competir com o novíssimo 911 GT3 R”, disse Stefanie Olbertz, diretora de automobilismo da Falken Tire. “O novo modelo é um avanço em desempenho e design e mal podemos esperar para entrar na pista e lutar pela vitória tanto na temporada NLS quanto nas 24 Horas de Nürburgring”.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

Novo C1 Pirelli estreia-se em Sakhir

02 - Novo C1 Pirelli estreia se em Sakhir 

O novo C1 fará a sua estreia na primeira corrida da temporada, em Sakhir. Este ano, a Pirelli ampliou a gama de compostos disponíveis para seis, sendo que apenas três são escolhidos para cada corrida. O novo composto C1 preenche a lacuna entre o C0 (antigo C1, em 2022) e o C2, que permanece inalterado em relação ao ano passado

Foram escolhidos os compostos C1 (P Zero duro), C2 (P Zero médio) e C3 (P Zero macio). Os pilotos terão à sua disposição dois conjuntos de pneus duros, três de médios e oito de macios por, bem como a habitual atribuição de pneus  intermédios e pneus de chuva completos.

O Circuito Internacional do Barém apresenta um dos asfaltos mais abrasivos do ano, e uma pista que consiste em curvas de baixa a média velocidade que coloca, essencialmente, grandes exigências de tração e travagem nos pneus. O layout exige também um bom nível de estabilidade na parte traseira do monolugar.

A ampla janela de temperaturas é um fator a considerar. As temperaturas do asfalto podem chegar a 45 graus durante o dia, caindo pelo menos 15 graus ao anoitecer.

O Grande Prémio do Barém é organizado num circuito cercado pelo deserto de Sakhir, o que significa que a areia pode ser arrastada para a pista pelo vento, afetando os níveis de aderência durante as sessões.

Considerando que as corridas de apoio incluem provas da Fórmula 2 e da Fórmula 3, espera-se uma evolução notória da pista, devido à borracha que se depositará.

A degradação dos pneus será crucial no momento de decidir a estratégia. Na temporada passada, todos os pilotos, exceto um, pararam três vezes, devido a um safety car no final da corrida. O vencedor Charles Leclerc (Ferrari) realizou dois stints de macios, antes de trocar para o composto médio. Com o carro de segurança em pista, o monegasco teve a possibilidade de regressar aos macios, terminando a corrida à frende do seu companheiro de equipa, Carlos Sainz.

“A primeira corrida do campeonato será um importante laboratório de testes para validar todo o trabalho de desenvolvimento que fizemos no ano passado, que nos permitiu melhorar ainda mais a estrutura dos pneus e introduzir um novo composto. O nosso novo C1 fará a sua estreia em Sakhir: um composto totalmente novo, baseado no C2 do ano passado, que nos permite reduzir a diferença de desempenho entre os compostos mais duros da gama. Esperamos que seja uma opção válida para a corrida deste fim de semana. O ‘undercut‘ é muitas vezes decisivo para o sucesso no Grande Prémio do Barém, pelo que será interessante ver como as equipas vão jogar com esse fator”, referiu Mario Isola – Diretor Motorsport da Pirelli.

Fonte: Revista dos Pneus

 

Novo Turanza 6 fornece segurança e controlo

02 - Novo Turanza 6 fornece seguranca e controlo 

 

Com o melhor desempenho da sua classe em piso molhado, quilometragem superior, e melhor eficiência de combustível/energia, o novo Bridgestone Turanza 6 dá aos condutores o máximo controlo e segurança

 Como líder mundial em pneus e soluções de mobilidade sustentável, a Bridgestone está fortemente empenhada na segurança dos condutores. Os pneus transportam as pessoas ao longo da sua vida e a Bridgestone dedica-se a salvaguardar e maximizar a segurança na estrada em tudo o que faz.

Isto resume-se aos seus produtos e, especificamente, ao novo Bridgestone Turanza 6 que foi concebido como resposta à extensa pesquisa de consumo entre os condutores europeus, para compreender o que esperam de um pneu touring de Verão e os desafios diários de condução que enfrentam. Com o Turanza 6 e o seu melhor desempenho em piso molhado, a Bridgestone oferece aos condutores exatamente o que desejam – um novo pneu premium que satisfaz as suas necessidades de segurança e desempenho, mesmo em condições climatéricas desafiantes como é conduzir com o piso molhado, ao mesmo tempo que oferece uma quilometragem superior e uma melhor eficiência em termos de combustível/energia.

Concebido para segurança e desempenho
De acordo com testes realizados por um dos mais respeitados institutos independentes de testes a automóveis da Europa, o TÜV SÜD, o Bridgestone Turanza 6 supera os seus concorrentes no mesmo segmento com o seu melhor desempenho no molhado na sua classe.

Isto inclui ser o melhor em manobras ao curvar e oferecer um excelente desempenho em linha reta. O novo Bridgestone Turanza 6 também alcançou a melhor classificação A da etiqueta da UE em aderência em piso molhado.

Graças às tecnologias proprietárias e inovadoras ENLITEN e TECHSYN, ambas apresentadas pela primeira vez num pneu de substituição Bridgestone, no novo Bridgestone Turanza 6, os condutores obtêm benefícios adicionais de eficiência e sustentabilidade, tais como uma quilometragem superior e uma melhor eficiência em termos de combustível/energia. Isto também torna o pneu Bridgestone Turanza 6 pronto para VE, ajudando a otimizar o desempenho dos veículos elétricos ao poupar a vida útil da bateria, ao mesmo tempo que oferece excelente controlo, maior tolerância ao desgaste e menor ruído dos pneus para conforto do condutor.

O compromisso mais amplo da Bridgestone com a segurança rodoviária
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 1,35 milhões de pessoas morrem nas estradas todos os anos, enquanto 20 a 50 milhões de pessoas sofrem ferimentos não-mortais, mas que muitas vezes mudam a sua vida 5 . Para além de desenvolver pneus de alta qualidade como o Turanza 6, que dão prioridade à segurança como objetivo final, a Bridgestone está a trabalhar arduamente para abordar questões de segurança rodoviária e para contribuir para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas #366 que pretende reduzir para metade o número global de mortes e ferimentos causados por acidentes rodoviários até 2030.

Ao apoiar este objetivo, a Bridgestone lançou recentemente a sua solução de Deteção de Danos Rodoviários e desenvolve diversas iniciativas de segurança rodoviária em todo o mundo, incluindo inspeções de segurança de pneus, formação em segurança rodoviária, programas educativos e uma recente doação de cerca de 1 milhão de euros ao Fundo das Nações Unidas para a Segurança Rodoviária (UNRSF). O compromisso da Bridgestone com a segurança rodoviária faz parte do seu compromisso empresarial mais amplo – o Compromisso Bridgestone E8 – que define o valor que a empresa promete entregar à sociedade, aos clientes e às gerações futuras em oito áreas de foco.

Emilio Tiberio, COO & CTO da Bridgestone EMIA referiu: “A vida é uma jornada e na Bridgestone estamos empenhados em torná-la numa jornada segura. As últimas investigações em torno dos acidentes rodoviários mostram a escala do trabalho que ainda está por fazer. A condução deve ser uma experiência agradável e segura para todos e a Bridgestone está empenhada em apoiar isto através das suas diferentes iniciativas e produtos de última geração, como o novo Bridgestone Turanza 6, que traz maior segurança e desempenho aos condutores – permitindo-lhes permanecer seguros e com controlo, mesmo em estradas molhadas”.

Desenvolvido e fabricado na Europa, o Bridgestone Turanza 6 está agora disponível em toda a região numa vasta cobertura, tanto para veículos de passageiros como para SUVs, quer sejam motores de combustão interna, híbridos ou VE.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Pneus desgastados aumentam distância travagem

 

01 - Pneus_desgatados

A profundidade do piso pode ser crucial para determinar se uma situação crítica na estrada se transforma ou não em acidente. Testes recentes da DEKRA mostram como, à medida que a profundidade do piso diminui, as distâncias de travagem em pavimentos molhados aumentam

“Os nossos testes confirmam que a profundidade mínima do piso exigida por lei é o limite inferior absoluto. Para a sua própria segurança, os condutores devem substituir os pneus antes que estejam desgastados”, diz Christian Koch, especialista em pneus da DEKRA.

Os testes, realizados numa variedade de pistas, no DEKRA Lausitzring, tiveram como objetivo encontrar resultados específicos sobre como a profundidade do piso por si só pode afetar o controlo do veículo, inclusive em relação a acidentes.

Fonte: Revista dos Pneus

A luta contra as partículas finas

01 - particulas finas pneus 

 

Com a nova norma Euro 7, a luta contra as partículas foi alargada a estas emissões provenientes dos pneus, reconhecidamente nocivas para a saúde e para o ambiente, de forma a aproximar-se dos objetivos da UE de mobilidade

Como resultado de valores limite cada vez mais rigorosos e tecnologia cada vez mais sofisticada, os veículos modernos tornaram-se mais limpos e a poluição de partículas finas causadas pela combustão diminuiu. No entanto, apesar desse sucesso por parte da indústria automóvel e do número crescente de veículos elétricos, a poluição causada por partículas finas – principalmente nas cidades – continua alta. Isto acontece porque a maioria das partículas finas no tráfego rodoviário não são mais causadas pelos sistemas de escape, mas por abrasão nos travões e pneus.

Quando um carro, camião ou autocarro viaja numa estrada, o atrito entre os pneus e as superfícies da estrada assegura a aderência, essencial para manter os veículos na estrada. Sem este atrito, os veículos deslizam sobre as estradas e comprometem a segurança. O atrito entre os pneus e as estradas é necessário para a aderência na estrada, mas também leva à abrasão tanto do pneu como das partículas geradas na estrada. Da mesma forma, as partículas são libertadas pela fricção entre as solas dos sapatos e os pavimentos ao andar. Isto representa um desafio: como podem os fabricantes reduzir as partículas de desgaste dos pneus e das estradas sem afetar o importante papel que os pneus desempenham na segurança e mobilidade rodoviárias?

As partículas de desgaste dos pneus e das estradas são uma mistura de fragmentos do piso dos pneus e elementos da superfície da estrada, tais como minerais e pó de estrada, aproximadamente 50% cada um. Estas partículas são geralmente consideradas microplásticos devido à sua dimensão e composição.

Indústria trabalha para arranjar soluções
Ainda não se conhece o impacto real das partículas de desgaste dos pneus e das estradas na saúde ambiental e humana, mas a indústria de pneumáticos está empenhada em contribuir para arranjar soluções para este problema. A Associação Europeia de Fabricantes de Pneus e Borracha (ETRMA) esforça-se por um ambiente limpo e estradas seguras. Trabalha em conjunto com parceiros para preencher as lacunas de conhecimento sobre pneus e partículas de desgaste rodoviário e desenvolver soluções práticas para reduzir os níveis destas partículas no ambiente. Ao longo da última década, a indústria de pneus tem liderado uma variedade de projetos e iniciativas de investigação internacionais:

A função mais importante dos pneus é segurar o veículo na estrada, que é um aspeto vital da segurança rodoviária. Para o fazer, é necessário causar atrito e isto leva à abrasão tanto do pneu como da estrada, gerando partículas, conhecidas como Partículas de Pneus e de Desgaste Rodoviário (TRWP – Tyre and Road Wear Particles). Da mesma forma, as partículas também são libertadas pelo simples atrito entre as solas dos sapatos e os pavimentos ao andar. TRWP são uma mistura de fragmentos do piso do pneu e elementos da superfície da estrada, tais como minerais e pó de estrada, aproximadamente 50% cada um. Geradas pelo atrito entre estradas e superfícies de pneus, são chamadas microplásticos libertados involuntariamente.

A plataforma TRWP foi lançada pela ETRMA e facilitada pela Rede Europeia de Empresas para a Responsabilidade Social das Empresas em 2018. A plataforma reúne governos, academias, organizações não governamentais e indústrias. Através de um diálogo aberto e inclusivo, a Plataforma visa partilhar conhecimentos científicos, alcançar um entendimento comum dos possíveis efeitos das partículas geradas durante a utilização e desgaste normais dos pneus.

Poluição causada pelo desgaste dos pneus é 1.000 vezes pior que as emissões de escape
As emissões de não-escape (Non-Exhaust Emissions-NEE) são partículas libertadas para o ar devido ao desgaste dos travões, desgaste dos pneus, desgaste da superfície da estrada e ressuspensão do pó da estrada durante o uso de veículos na estrada. Não existe legislação para limitar ou reduzir as NEE, mas estas causam muita preocupação em relação à qualidade do ar.

  • A regulamentação rigorosa sobre as emissões de escape imposta pela UE fez com que os carros novos emitam muito menos poluição por partículas
  • Mas a poluição por pneus não é regulamentada e pode ser 1.000 vezes pior, afirmam especialistas independentes com base em testes
  • O aumento da popularidade dos SUVs, maiores e mais pesados agrava esse problema – assim como o aumento das vendas de veículos pesados de serviço e o amplo uso de pneus económicos
  • A instalação apenas de pneus de alta qualidade e a redução do peso dos veículos são fundamentais para reduzir estas emissões

As partículas nocivas dos pneus – e também dos travões – são um problema ambiental muito sério e crescente, que está a ser exacerbado pela crescente popularidade de veículos grandes e pesados, como SUVs, e pela crescente procura por veículos elétricos, mais pesados que os carros comuns por causa de suas baterias. Além disso, a poluição por desgaste dos pneus dos veículos não é regulamentada, ao contrário das emissões de escape que foram rapidamente reduzidas pelos fabricantes de automóveis, devido à pressão exercida pelas normas europeias de emissões. Neste momento os carros novos emitem muito pouco em termos de material particulado, mas há uma crescente preocupação com este tipo emissões.

Atualmente, acredita-se que as NEE constituam a maioria do material particulado primário dos transportes rodoviários, 60% das PM2,5 e 73% das PM10. Para entender a escala do problema, a Emissions Analytics – o principal especialista independente em testes e dados globais para a medição científica de emissões no mundo – realizou alguns testes iniciais de desgaste dos pneus. Usando uma berlina familiar com pneus novos e insuflados corretamente, descobriu que o carro emitia 5,8 gramas de partículas por quilómetro.

Em comparação com os limites regulamentados de emissão de gases de escape de 4,5 miligramas por quilómetro, a emissão não regulamentada dos pneus é mais de 1.000 vezes pior. A Emissions Analytics observa que os valores podem ainda ser mais elevados se o veículo tiver pneus com pouca pressão ou a superfície das estradas utilizadas forem mais ásperas ou os pneus usados forem de má qualidade.

Nick Molden, CEO da Emissions Analytics, disse: “É hora de considerar não apenas o que sai do tubo de escape de um carro, mas também a poluição de partículas causada pelo desgaste de pneus e travões. Os nossos testes iniciais revelam que pode haver uma quantidade chocante de poluição de partículas dos pneus – mais de 1.000 vezes pior que as emissões de escape de um carro. O que é ainda mais assustador é que, embora as emissões de gases de escape tenham sido rigorosamente regulamentadas durante muitos anos, o desgaste dos pneus é totalmente desregulado – e com o aumento crescente nas vendas de SUVs e carros elétricos movidos a bateria mais pesados, as emissões de não-escape (NEE) são um problema muito sério”.

No curto prazo, a instalação de pneus de alta qualidade é uma maneira de reduzir essas NEE, assim como ter pneus sempre com a pressão no nível correto. Em última análise, porém, a indústria automobilística pode também ter que encontrar maneiras de reduzir o peso dos veículos.

 

Fonte: Idealista News

 

Borracha natural sustentável nos pneus

01 - borracha natural pneus 

A mobilidade sustentável começa com as matérias-primas, muito antes do produto final se fazer à estrada.

 

A certificação FSC (Forest Strewardship Council) atesta que as plantações são geridas de modo a preservar a diversidade biológica e promovem a vida das pessoas e dos trabalhadores locais, ao mesmo tempo que garante a sustentabilidade económica. O complexo processo de verificação do FSC certifica que os materiais são identificados e separados dos não certificados, ao longo da cadeia de produção, desde as plantações até aos fabricantes. Os pneus com certificado FSC são fabricados com borracha natural e rayon cuja produção é certificada por esta prestigiada organização não governamental, e representa um importante passo em termos de sustentabilidade.

A utilização de pneus feitos com essa matéria-prima é uma conquista inédita no setor. O novo pneu certificado FSC representa um marco importante no desafio de proporcionar benefícios económicos, sociais e ambientais para a cadeia de valor da borracha natural, especialmente importante no contexto dos desafios de sustentabilidade associados a essa matéria-prima. Trata-se de um passo decisivo na caminhada rumo a uma cadeia de valor de borracha natural mais sustentável, reduzindo a desflorestação e apoiando o combate às mudanças climáticas.

 

Fonte Revista dos Pneus

 

 

Milímetros fazem a diferença

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 Alguns milímetros de profundidade do piso dos pneus podem fazer uma enorme diferença na segurança de condução. No Inverno, os condutores podem encontrar alguns troços de estrada em zonas de alto risco com o perigo de aquaplanagem à espreita

 

O aquaplaning é uma ameaça real em tempo chuvoso. Assim que a banda de rodagem não consegue drenar toda a água do ponto de contacto entre o pneu e a estrada, forma-se uma almofada de água debaixo do pneu. Isto faz com que os pneus percam a aderência e o condutor perca o controlo do seu veículo. Nesta situação, o condutor pode tornar-se um passageiro indefeso, sem qualquer controlo sobre o seu veículo num instante. No entanto, o mais importante é manter a calma e não travar subitamente. É melhor tirar o pé do acelerador, deixar o carro reduzir lentamente a velocidade e vigiar de perto a direção da viagem. Assim que sentir que os pneus recuperam contacto com a estrada, pode começar gradualmente a acelerar novamente.

Há um risco real de aquaplaning mesmo com pneus bons, mas é quase certo com os pneus gastos. É por isso que é importante estar consciente do estado e qualidade dos pneus do carro. Como regra geral, quanto menor a profundidade do piso, mais provável é que os pneus percam a aderência na estrada molhada. Portanto, conduzir com pneus gastos é um grande risco, especialmente na chuva, quando a distância de travagem é significativamente maior. Assim, torna-se um perigo não só para o condutor e passageiros, mas para todos à volta.
Os condutores que adiaram a compra de pneus novos devem prestar ainda mais atenção à manutenção adequada dos seus pneus atuais, para que as suas características de segurança durem o máximo de tempo possível. O risco de aquaplaning pode ser reduzido através da utilização de pneus com uma banda de rodagem de pelo menos 4 mm. Assim que a profundidade do piso cair abaixo deste valor, a sua proteção contra este fenómeno perigoso deteriora-se significativamente. A pressão correta dos pneus é também importante. É importante antecipar situações perigosas. A chuva forte e o mau estado dos pneus são uma má combinação. Da mesma forma, conduzir demasiado rápido com mau tempo torna o seu veículo mais propenso ao aquaplaning, mesmo que tenha pneus bons. Com chuva forte, a velocidade pode precisar de ser reduzida em até 15-20 km/h para que o piso possa bombear toda a água entre o pneu e a estrada.

Testes realizados por uma revista da especialidade, mostraram que os pneus gastos começaram o aquaplaning a uma velocidade até 15 km/h mais cedo do que os pneus novos. Para os melhores pneus testados, o novo pneu começou o aquaplaning a 90,4 km/h enquanto um pneu gasto a apenas 3,5 mm já começou o aquaplaning a cerca de 75 km/h. Para além da profundidade do piso, a pressão do pneu também deve ser verificada. A baixa pressão aumenta o risco de aquaplaning. Verificar a pressão do pneu e ajustá-lo ao nível correto, se necessário, é uma medida de segurança básica que pode ser tomada na estação de serviço mais próxima e não custa nada.

DICAS PARA LIDAR COM O RISCO DE AQUAPLANING:

Verifique o estado dos seus pneus antes de cada viagem, mantenha uma pressão de pneu suficiente e certifique-se de que a profundidade do piso é de pelo menos 4 mm para garantir a segurança de condução.
• Verificar o boletim meteorológico antes de conduzir e antecipar situações perigosas, estas incluem chuvas fortes ou trovoadas.
• Reduza a sua velocidade de condução em pelo menos 20 km por hora durante as chuvas fortes.
• Manter distância suficiente dos veículos que se encontram à sua frente.
• Se ocorrer aquaplaning, mantenha-se calmo, tire o pé do acelerador e deixe o carro abrandar até sentir novamente contacto entre os pneus e a estrada.

 

Fonte: Revista dos Pneus

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Forte crescimento dos Pneus All Season


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De acordo com o relatório de 2022 relativo ao mercado europeu de pneus, elaborado pela ETRMA, os pneus para todas as estações tornaram-se no segmento que mais cresce no setor. Tal deve-se à versatilidade e conveniência dos pneus para todas as estações, bem como às mudanças nas normativas europeias

Os compradores de automóveis de hoje em dia estão a escolher modelos maiores e mais premium, muitas vezes equipados com jantes de maiores dimensões. A crescente procura por automóveis elétricos premium e por SUV compactos desempenhou um papel determinante nesta tendência. Com o crescimento do mercado destes segmentos de automóveis, as dimensões dos pneus cresceram de igual forma. Desde 2015, foi observado um crescimento dos pneus do segmento A (17” e superior); em média, o mercado tem crescido anualmente 8,4%. Outra tendência a que se assistiu no mercado dos pneus tem sido o crescimento constante da popularidade dos pneus para todas as estações, que proporcionam a comodidade de um produto para várias épocas do ano. As normas relativas aos pneus concernentes ao inverno diferem consoante o mercado.

Muitos países, como a Alemanha ou a Áustria, há muito que têm normas para os pneus baseadas no clima e na época do ano. Um número crescente de outros países, como a França, também estão a introduzir normas sazonais relativas aos pneus. Dependendo da região, as normas relativas aos pneus requerem as marcações ‘M+S’ (Mud + Snow) e 3PMSF, indicativas de que o pneu é adequado para condições de neve e gelo. Para o utilizador final, tal significa que necessita de, pelo menos, dois conjuntos de pneus para diferentes alturas do ano, ou para conduzir em diferentes regiões.

Em 2020, a Europa viveu o seu inverno mais quente desde 1981, o que teve impacto direto sobre os condutores. A chuva e o gelo negro tornaram-se mais habituais, em detrimento das estradas cobertas de neve e gelo. Tal levou a uma maior necessidade de pneus com um bom desempenho em condições de piso molhado ou gelado, aumentando a procura do mercado por produtos para toda as estações.

O relatório da ETRMA mostra que o segmento de pneus para todas as estações é, atualmente, o que mais cresce no mercado. Nos últimos sete anos, a taxa média de crescimento anual alcançou 21.7%. Um dos fatores que contribuíram para tal é um crescente número de fabricantes de automóveis premium estar a decidir equipar os seus veículos com pneus para toda as estações, ou a disponibilizá-los ao cliente enquanto equipamento opcional. Em 2021, o crescimento atingiu 36,9%.

Os condutores querem estar preparados para qualquer estação do ano, e sentirem-se seguros em quaisquer condições climatéricas. A nova geração de pneus para todas as estações oferece a comodidade de um único jogo de pneus apto para lidar com severas condições de inverno, ao mesmo tempo proporcionando conforto e eficiência no período do verão. Algo extremamente importante para os utilizadores de veículos elétricos, em que a maximização da autonomia pode afetar as decisões de compra e os hábitos de consumo.

O segmento de pneus para todas as estações assistiu a um crescimento significativo na última década, impulsionado pelas regulamentações europeias, e pela máxima versatilidade e comodidade para os condutores. A taxa de crescimento anual superior a 20% deste segmento fala por si.

 

Fonte: Revista dos Pneus

Goodyear apresenta pneu com 90% de materiais sustentáveis

01 - Goodyear apresenta pneu com 90 de materiais sustentaveis 

 

A Goodyear Tire & Rubber Company revelou um pneu de demonstração composto com 90% de materiais sustentáveis. Este pneu de demonstração passou todos os testes regulamentares aplicáveis, assim como os testes internos da Goodyear

Este pneu de demonstração também foi testado para possuir uma menor resistência ao rolamento quanto comparado com o pneu de referência, fabricado com materiais tradicionais. Uma menor resistência ao rolamento significa que este pneu de demostração tem o potencial para oferecer uma maior poupança de combustível e uma redução da pegada de carbono.

Adicionalmente, após anunciar a sua capacidade para apresentar um pneu com 70% de material sustentável em janeiro de 2022, a Goodyear, trabalhando com a sua rede de abastecimento, planeia introduzir no mercado um pneu com até 70% de material sustentável em 2023.

Trazer para o mercado um pneu com até 90% de materiais sustentáveis irá requer uma maior colaboração com a rede de abastecimento da empresa, para identificar a escala necessária para estes materiais inovadores por forma a produzir esse pneu específico em grandes volumes.

“Continuamos a progredir rumo ao nosso objetivo de introduzir, em 2030, o primeiro pneu da indústria 100% fabricado com materiais sustentáveis”, referiu Chris Helsel, Vice-Presidente Sénior de Operações Globais e Chief Technology Officer. “O ano passado foi fundamental para alcançar este objetivo. Investigámos novas tecnologias, identificámos oportunidades para mais colaborações, e utilizámos a tenacidade da nossa equipa não só para demonstrar as nossas capacidades para produzir um pneu com 90% de material sustentável, mas também para produzir um pneu composto em até 70% por material sustentável este ano. A nossa equipa continua a dar mostras da sua inovação e do seu compromisso para com a construção de um futuro melhor”.

Pneu de Demonstração com 90% de materiais sustentáveis:

17 ingredientes em 12 diferentes componentes do pneu

Este pneu de demonstração com 90% de materiais sustentáveis inclui 17 ingredientes destacados em 12 diferentes componentes, entre os quais:

  • O negro de carbono é incluído nos pneus para reforço do composto, e para ajudar a aumentar a sua vida útil, e, tradicionalmente, tem sido obtido através da queima de vários tipos de produtos derivados do petróleo. O pneu de demonstração da Goodyear com 90% de materiais sustentáveis apresenta quatro tipos diferentes de negro de carbono, que são produzidos a partir de metano, dióxido de carbono, óleo de origem vegetal e matérias-primas de óleo de pirólise de pneus em fim de vida. Estas tecnologias de negro de carbono têm como objetivo a redução das emissões de carbono, a circularidade e o uso de carbonos de base biológica, ao mesmo tempo ainda alcançando um elevado desempenho.
  • O uso de óleo de soja neste pneu de demonstração ajuda a manter flexível o composto de borracha do pneu a temperaturas cambiantes. O óleo de soja é um recurso de base biológica que ajuda a reduzir a utilização por parte da Goodyear de produtos à base de petróleo. Enquanto que praticamente 100% da proteína de soja é utilizada na alimentação humana e animal, sobra um importante excedente de óleo disponível para ser utilizado em aplicações industriais.
  • A sílica é um ingrediente frequentemente utilizado nos pneus para ajudar a incrementar a aderência e a reduzir o consumo de combustível. Este pneu de demonstração inclui uma sílica de alta qualidade, produzida a partir de resíduos de casca de arroz (sílica RHA), um subproduto do processamento do arroz que frequentemente é descartado e depositado em aterros.
  • O poliéster é reciclado a partir de garrafas já utilizadas, mediante a reversão do poliéster em produtos químicos de base, e da reformação destes em poliéster de grau técnico, utilizado nos cabos de reforço de pneus.
  • As resinas são utilizadas para ajudar a melhorar e a promover a performance de tração do pneu. Neste pneu de demonstração, as tradicionais resinas à base de petróleo são substituídas por resinas de pinheiro bio renováveis.
  • Os fios de aço do talão e os cabos de aço proporcionam reforço à estrutura de um pneu radial. Este pneu de demonstração utiliza fios de aço do talão e cabos de aço afeitos de aço com alto conteúdo de material reciclado, o qual é produzido fazendo uso de um processo de forno de arco elétrico (EAF). A utilização do processo EAF permite que o aço seja produzido com uma reduzida utilização de energia e com um conteúdo reciclado mais elevado. O processo EAF possui o potencial para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, por comparação com o aço produzido fazendo uso de altos fornos.
  • Também são incluídos neste pneu polímeros de equilíbrio de massa certificados pelo ISCC, obtidos a partir de matérias-primas biológicas e biocirculares.

A mudança para materiais sustentáveis é evidente em algumas das atuais linhas de produtos da Goodyear. Hoje, oito linhas de produtos, e alguns pneus de competição, incluem óleo de soja. Adicionalmente, desde 2018, a Goodyear mais do que duplicou a utilização de sílica RHA nas suas linhas de produtos.

Com a introdução de um pneu com até 70% de conteúdo de material sustentável, a Goodyear está a dar mostras de um compromisso tangível com soluções de mercado para construir um futuro melhor.

 

Fonte: Revista dos Pneus